Como a Doença de Newcastle afeta a exportação brasileira de carnes de aves?

Em um mundo empresarial dinâmico e competitivo, estar um passo à frente das mudanças regulatórias pode significar a diferença entre o sucesso e desafios imprevistos.

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Entenda o caso 

Após a confirmação de um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção avícola comercial no Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura (MAPA) suspendeu a exportação de carne de aves e derivados de forma preventiva.

A doença, confirmada em uma granja no município de Anta Gorda em 17 de julho, é uma enfermidade viral que contamina aves domésticas e silvestres. Os animais apresentam sinais respiratórios, seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça. Em humanos, a doença pode causar, no máximo, conjuntivite transitória. 

Para atender aos requisitos acordados nos Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) com mais de 40 países, o MAPA optou pela suspensão da exportação de carne de aves e derivados de forma preventiva. A previsão é de que as suspensões devem durar pelo menos 21 dias, e variam de acordo com o produto e a área, a partir do acordo comercial: parte dos países considera carnes produzidas em todo o território nacional; alguns, somente no Rio Grande do Sul; e outros, em um raio de 50 km do foco da doença identificada.

Entre os principais destinos da carne de frango gaúcha do primeiro semestre, estão  Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas – US$ 94 milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas – US$ 77 milhões), China (32 mil toneladas – US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas – US$ 43 milhões).

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O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de aves do Brasil. Nos primeiros seis meses do ano, o estado exportou 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. 

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Fim do foco e flexibilização de restrições 

Após uma semana da descoberta e testes negativos, o MAPA reduziu as restrições à importação de carne de frango impostas aos produtores do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (25). Os testes realizados na zona de proteção contra a doença de Newcastle revelaram resultado negativo para o vírus. 

Segundo o ministério, não foram identificadas suspeitas de novos focos para a DNC, nas 443 propriedades visitadas, incluindo a totalidade de alojamentos de produção avícola comercial localizados na área de perifoco.

As ações de vigilância continuarão no entorno da propriedade onde o caso foi confirmado. Os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado, seguirão em emergência zoossanitária.

O Ministério da Agricultura também vai investigar as possíveis causas da ocorrência e monitorar o abate e a destinação da carne das aves criadas em 49 granjas comerciais existentes no raio de 10 quilômetros do foco erradicado.

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Como lidar (e prevenir) riscos?

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